sexta-feira, 27 de setembro de 2013

   Movimentos sociais do RS exigem fim dos leilões do petróleo

CTB RSCMS
A atividade reuniu cerca de 30 entidades de movimentos sociais e populares com a pauta da avaliação dos informes da Plenária Nacional, que colocou na agenda a luta contra o leilão do Campo de Libra, previsto para ocorrer no próximo 21 de outubro, pela reforma política com realização de plebiscito e pela democracia na mídia. A plenária contou ainda com a presença do ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra e do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT). A plenária foi conduzida por Waldir Bohn Gass, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Ana Carolina Barbosa, da União Brasileira de Mulheres (UBM).
Para o Secretário de Juventude da CTB-RS, Igor Pereira, o fim dos leilões do petróleo é uma reivindicação da pauta unitária das centrais sindicais e movimentos populares. "Soma-se a uma luta por democracia e fundamenta essa luta. O petróleo e o pré-sal são patrimônios do Brasil, são riquezas que queremos que se materializem em educação e valorização do trabalho. Mas a disputa dessa riqueza passa pela política e a mídia, uma pauta tem a ver com outra", afirma. A secretária de Políticas Sociais da CTB-RS, Izane Mathos, saudou a representatividade e caráter unitário da Plenária. "Somente com unidade dos movimentos sociais poderemos avançar nas mudanças", lembrou.
O representante da Federação dos Petroleiros (FUP), Dary Beck Filho, informou que haverá reunião do Comitê em Defesa do Petróleo no dia 4 de outubro. Ficou definido que CUT, CTB, CGTB, MST, UNE, UGES e FMG participarão da reunião, ficando as demais entidades convidadas a se somar. O objetivo é planejar um Ato estadual contra o Leilão de Libra e por mais democracia para o dia 17 de outubro. Ficou agendada nova Plenária dos Movimentos Sociais para o dia 31 de outubro.
Estiveram presentes na Plenária Estadual dos Movimentos Sociais as seguintes entidades: CTB-RS, Fecosul, Federação dos Bancários, Sindipetro-RS, União Brasileira das Mulheres (UBM), União Nacional dos Estudantes (UNE), CUT, CGTB, CNBB, MST, MTD, ABERGS, ACJM, ASSPOM/RS, Barão Gaúcho, CMP, CPMVJ, FMG, FNHH2/FEEJ, JPT, Levante Popular da Juventude, PJR/RS, PT, RENAFRO/RS, A MARIGUELLA, UEE Livre, UJS e UMESPA.

Fonte: http://portalctb.org.br/site/pelos-estados-noticias/20550-movimentos-sociais-do-rs-exigem-fim-dos-leiloes-do-petroleo-e-mais-democracia

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ASSEMBLEIA GLOBAL PARA A DEFESA DA VIDA NA TERRA

Carta Pública ao Papa Francisco
Caríssimo Irmão Papa Francisco,
Nós, abaixo-assinados, cristãos e membros de outras religiões, apoiamos a proposta da 5ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), enviando-lhe essa carta pública com um pedido muito especial: que o senhor convoque uma Assembleia Global para a defesa da vida na Terra.
Hoje a vida está ferida de morte pela fome (900 milhões de pessoas no mundo), pela sede (1,2 bilhões não tem água potável e 2,4 bilhões não têm saneamento básico), pelas guerras, pela destruição do meio ambiente (solos, água, biodiversidade, ar) e, sobretudo, paira sobre a humanidade e todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas, motivadas também pela ação inescrupulosa dos grandes grupos econômicos.
O Documento de Aparecida afirma que vivemos não apenas uma época de mudanças, mas uma mudança de época (cf DAp 44). Um sistema consumista e predador como o atual compromete o presente e o futuro para o conjunto da humanidade e toda a comunidade de vida que compõe o planeta.
Quando Deus criou a Terra, a confiou aos homens e mulheres para que “a cultivassem e a guardassem” (cf Gen. 2,15). Após o dilúvio, quando Noé saiu da Arca com seus familiares e todos os animais que nela estavam, Deus fez com eles uma aliança primordial, dizendo-lhes que “de minha parte, vou estabelecer minha aliança convosco e com vossa descendência, com todos os seres vivos que estão convosco, aves, animais domésticos e selvagens, enfim, com todos os animais da Terra que convosco saíram da arca” (cf Gen. 9, 9-10). O apóstolo Paulo afirma que “também a própria criação espera ser libertada da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória dos filhos de Deus” (cf Rom. 8, 21). Deus ama tudo que criou e ordenou-nos que cuidássemos da integridade da criação.
Os povos tradicionais e originários e, ultimamente, os cientistas têm denunciado que todas as formas de vida correm risco na face da Terra. Porém, não existe uma resposta à altura a este desafio no momento da história da parte do mundo político e econômico. Como o senhor tem afirmado, não podemos aceitar passivamente essa globalização da indiferença.
Fazemos-lhe este pedido como uma forma de contribuir com a efetivação de seus gestos, os quais nos interpelam a uma postura de cuidado e proteção da vida ameaçada. Gestos estes expressos em sua ida a Lampedusa, na Jornada Mundial da Juventude no Brasil, na visita aos imigrantes na Itália, no jejum contra as guerras. Reconhecemos que o senhor tem autoridade moral e espiritual para tal convocação.
Esta iniciativa, partindo do senhor, para ouvir os especialistas de todo o mundo, assim como os povos originários impactados pela destruição de seu ambiente, os afetados e refugiados pelas mudanças climáticas, as vítimas da fome e da sede, seguramente será acolhida em todo o Planeta, abrindo caminhos novos para a superação desta situação que aflige a humanidade.
Com profundo respeito e um abraço fraterno, no espírito de São Francisco de Assis, em comunhão com todas as formas de vida e toda a humanidade, apoiamos as iniciativas nas quais o senhor tem se empenhado na defesa e promoção da vida, confirmando nosso pedido nesse abaixo-assinado.
Brasília-DF, 16 de setembro de 2013

Dom Guilherme Antônio Werlang, Ipameri, Brasil – Bispo Presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade Justiça e Paz, CNBB.
Padre Inácio Neutzing, Porto Alegre, Brasil – Coordenador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
Padre Nelito Dornelas, Brasília, Brasil – Assessor da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade Justiça e Paz, CNBB.
Padre Ari Antonio dos Reis – Brasília, Brasil – Assessor da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade Justiça e Paz, CNBB.
João Pedro Stédile, São Paulo, Brasil – Coordenação Nacional do MST.
Roberto Malvezzi, Juazeiro da Bahia, Brasil – Membro da Comissão Pastoral da Terra.
Cesar Sanson, Recife, Brasil – Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Ivo Poletto, Goiania, Brasil – Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social
Francisco Vladimir, Fortaleza, Brasil – Jornalista
Irene Léon, socióloga, Quito (Equador) – ALAI
Beverly Keene, socióloga, Buenos Aires (Argentina) – Jubileu Sul
Padre Marco Passerini, Fortaleza, Brasil, Pastoral Carcerária
Francisco Nobre da Silva, Fortaleza, Brasil, Pastoral do Menor da Arquidiocese de Fortaleza
Benimar Oliveira, Fortaleza, Brasil, Pastoral do Menor da Arquidiocese de Fortaleza
Sandra Quintela, Rio de Janeiro, Brasil, socioeconomista – Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul/PACS 
Organizações 
Rede Jubileu Sul Brasil

A Carta está publicada qui: http://www.semanasocialbrasileira.org.br/post/3047

Informações e adesões: Irmã Claudina Scapini – CNBB – SES q 801 CB Cep 70200014 – Brasília- DF – Brasil. E-mail: mobilidadehumana@cnbb.org.br. Ou Francisco Vladimir, assessor de comunicação da 5a Semana Social Brasileira: ssbcomunicacao@cnbb.org.br

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Encontros de Estudos das CEBs de Canoas.
2° Tarde de estudos.

  Dando continuidade ao processo de fortalecimento e articulação das CEBs Arquidiocesana a partir de agosto as Comunidades Eclesiais de Base do Vicariato de Canoas estarão se reunindo para estudar o texto base do 13° Intereclesial de CEBs que se realizará em Juazeiro do Norte, Diocese de Crato- Ceará.
     O encontro é aberto pra quem quiser sentar e refletir as diversas realidades de nossas comunidades, leigas/os, religiosas/os, padres, bispos e principalmente as/os delegadas/os que participarão do encontro em Ceará.
  As tardes de estudos ocorrerão sempre ás 14 horas na Comunidade Pio X no bairro Mathias Velho- Canoas.
  A primeira tarde já ocorreu, mas isso não impede a participação nas demais. 


1° Tarde de Estudos: 25 de agosto.
2° Tarde de Estudos: 29 de setembro.
3° Tarde de Estudos: 20 de Outubro.
4° Tarde de Estudos: 24 de Novembro.




 Para mais informações entrar em contato com Marcelo pelo email: 
es.marcelosoar@gmail.com



 Aguardamos com muito alegria a todos e todas.
 Coragem e Ousadia!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Carta compromisso da 5ª Semana Social Brasileira


A assembleia da 5ª Semana Social, promovida pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida no Centro Cultural de Brasília-DF, de 2 a 5 de setembro de 2013, analisou a realidade brasileira e global, escutou os clamores populares e celebrou a caminhada dos movimentos sociais e das igrejas, na defesa e na promoção da vida.
Este processo, que acontece há vinte anos, tem contribuído no debate com a sociedade para proposições de iniciativas para a superação das desigualdades sociais e regionais.
É um esforço conjunto das organizações sociais na defesa dos direitos humanos e da natureza como expressão da solidariedade e da profecia cristã.
É exigência da fé, amar a Deus e ir ao encontro do outro, sobretudo, dos pobres e necessitados. Pois “os pobres são os juízes da vida democrática de uma nação” (Exigências Éticas da Ordem Democrática, nº 72, CNBB, Doc nº 42, 1989).
As manifestações de rua que acontecem no país desde junho deixam um alerta para a sociedade. Não é mais possível negar os direitos e a participação dos cidadãos/as invisibilizados/as.
O modelo desenvolvimentista assumido pelo Estado Brasileiro atual, baseado em políticas compensatórias, submete a nação às determinações da mundialização neoliberal em crise, reprimariza a economia, explorando os bens naturais e humanos para a exportação, transformando-os em commodities. Este modelo viola o direito dos povos e ameaça a vida do planeta, impactando as comunidades rurais e urbanas, as classes trabalhadoras e a população em geral.
A 5ª Semana Social Brasileira, ao debater sobre o Estado para que e para quem, procurou dar vez e voz ao conjunto da sociedade, bem como dos povos e comunidades impactadas pelas políticas do Estado, em sintonia com os clamores das ruas e suas reivindicações. Estes são novos sujeitos políticos no processo de construção da sociedade e do Estado do Bem Viver, conviver, pertencer e ser. Seus fundamentos são a solidariedade, a fraternidade e a sustentabilidade para garantir vida plena às gerações presentes e futuras.
Reconhecemos os avanços que a sociedade conquistou nas últimas décadas, conscientes de que essas vitórias estão ameaçadas pelo desmonte constitucional. Por isso, comprometemo-nos na refundação de um Estado de inclusão e de igualdade social. O protagonismo dos movimentos sociais garantirá um Estado que se fundamente na democracia direta, participativa e representativa. Acreditamos nos sinais de esperança presentes na sociedade e nas igrejas que apontam para um novo Estado e uma nova sociedade.
Para construir o Estado que queremos, assumimos os seguintes compromissos:
1) Defender o trabalho para todos/as. Trabalho digno e não precarizado. Nenhum direito a menos. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução dos salários como repartição dos abusivos ganhos de produtividade do capital. Reaparelhamento do aparato fiscalizador do Ministério do trabalho. Fortalecer a Economia Popular Solidária como uma política de Estado.
2) Promover a formação para a cidadania, apoiando a proposta da Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas e da convocação de um plebiscito para uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva. Participar da campanha saúde +10; 10% do orçamento da União para a educação e os demais direitos sociais; contra a privatização dos serviços públicos.
3) Retomar e fortalecer a metodologia das Assembleias Populares, com a criação de Tribunais Populares, pela democratização do Judiciário e do acesso à justiça e a reestruturação do Sistema de Segurança pública, visando à construção de um Estado defensor dos direitos humanos e ambientais.
4) Apoiar a Reforma Agrária, a agricultura familiar e agroecológica; o reconhecimento dos territórios dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais: camponeses, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas, recicladores, e demais grupos sociais fragilizados, cujos direitos são garantidos pela Constituição Federal e que não são cumpridos.
5) Fortalecer a Campanha pela Democratização dos Meios de Comunicação Social e participar de fóruns específicos.
6) Garantir a efetivação dos Conselhos de Juventudes para o controle social das políticas públicas; assumir a campanha contra o extermínio de jovens, principalmente pobres e negros; contra a redução da maioridade penal e a violência às mulheres.
7) Incentivar políticas de defesa civil, com participação da sociedade, para a prevenção dos impactos socioambientais dos projetos desenvolvimentistas e a proteção e garantia de direitos das populações afetadas.
8) Exigir do Governo Federal a implementação do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e que haja sua efetiva participação.
9) Incentivar a criação e o fortalecimento dos fóruns populares que monitoram e propõem políticas urbanas nos bairros, nas regiões administrativas e nos municípios.
10) Informar e mobilizar a sociedade sobre a gestão dos recursos públicos, participando de campanhas pela revisão da distribuição orçamentária da União; por uma reforma tributaria progressiva e participativa; contra uma política de endividamento público e de gestão do orçamento social e ambiental irresponsável. Exigir do governo o fim dos leiloes do petróleo, pela plena reestatização da Petrobras, bem como a auditoria da dívida pública, conforme o artigo 26 das Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Dentre estes compromissos, destacamos a urgência pela:
1- Reforma política
2- Demarcação das Terras Indígenas, dos Territórios Tradicionais, dos Quilombolas e Pesqueiros
3- Solicitar ao papa Francisco que convoque um evento internacional sobre a Vida no Planeta
Apoiamos a reforma política que garanta a soberania popular; a Campanha da Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas; a convocação do Plebiscito Popular para uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva; a Campanha pela Demarcação dos Territórios Tradicionais e Pesqueiros.
Concluímos afirmando nosso apoio ao papa Francisco na renovação da Igreja.


Brasília – DF, 5 de setembro de 2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

19º GRITO DOS EXCLUÍDOS/AS

"Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular"

As manifestações que irromperam massivamente país afora a partir de junho fizeram ecoar muitos gritos trancados na garganta. Mostraram que mudar é possível, quando o povo se organiza e luta. Muitas injustiças foram denunciadas. Injustiças promovidas
pelo sistema capitalista, implantado no país e no mundo que causa a destruição, a privatização das políticas públicas, a precarização da vida, a mercantilização e a financeirização dos bens comuns.
O sistema de representação política existente foi posto em xeque. O exercício de novas formas de fazer política foram sendo experimentadas intensamente. O “NÓS PODEMOS” fortaleceu a esperança de que a história pode ser diferente. Denunciar é preciso. Construir caminhos novos é um grande desafio. O que seria mesmo um Estado efetivamente a serviço da Nação e que respeite os direitos fundamentais da pessoa
humana?
É nisso que o 19º Grito dos Excluídos quer contribuir, apostando na juventude, essa eterna transgressora de toda ordem que oprime, e que nas suas lutas vai construindo um Projeto Popular, onde a VIDA ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR.

Organize o debate em sua escola, no seu trabalho, no seu bairro. Ajude a trazer para a luta muitos mais que sonham com um futuro melhor.

ESTAMOS NA RUA LUTANDO POR:

- Por 10% do PIB para a Saúde e a Educação públicas.
- Pela defesa da água como um bem público e um direito universal.
- Pela reforma Urbana, com Direito à Cidade, e por uma Copa que
respeite os direitos.
- Pela reforma agrária, com produção e consumo saudáveis,
sem agrotóxicos e em defesa das sementes crioulas.
- Pela defesa e promoção da Economia Popular Solidária.
- Pelo fortalecimento do programa de aquisição de alimentos e a valorização
da sociedade civil organizada no combate à fome.
- Pelo fim da violência e do extermínio das juventudes e contra a redução
da Maioridade Penal.
- Pela demarcação das áreas indígenas e a titulação dos territórios quilombolas.
- Contra o agronegócio, pelo fortalecimento da agricultura familiar e a
soberania alimentar.
- Pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem
redução salarial, contras terceirizações e pelo fim do fator previdenciário.
- Contra a repressão e contra a criminalização das mobilizações de rua e
dos movimentos populares.
- Por uma reforma tributária com justiça fiscal que respeite o princípio da
capacidade contributiva e que contribua para a redução das
desigualdades sociais.
- Pela democratização dos meios de comunicação, para garantir
a liberdade de expressão.
- Pela reforma política que garanta efetiva participação cidadã e popular.
- Todo apoio aos trabalhadores e excluídos de todo mundo, promovendo
uma cultura da paz, com soberania das nações e o direito da
autodeterminação dos povos.

07 de setembro de 2013
Concentração a partir das 08h30min no Largo Glênio Peres, centro de Porto Alegre

Após o Grito a partir das 13hs ocorerrão oficinas sobre Protagonismo Juvenil, 
no Colégio Pão dos Pobre [Rua da Republica, 801- Cidade Baixa].
CNBB inicia 5ª Semana Social Brasileira, que debate o papel do Estado na sociedade

O Estado que temos e o Estado que queremos: esta é a pauta do seminário nacional da 5ª Semana Social Brasileira (SSB), que foi aberto na tarde desta segunda-feira, 2 de setembro, em Brasília. O evento, que se estende até a próxima quinta-feira, reúne o resultado das reflexões realizadas sobre o tema nos regionais da CNBB desde 2011. A solenidade de abertura foi presidida pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis.
“Nós temos aqui representadas as diversas pastorais sociais, o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC) e diversos movimentos sociais. Sabemos que o Estado deve estar à serviço do bem estar de todos, criando oportunidades e respeitando os direitos de cada pessoa humana. Não queremos prescindir do Estado, mas é importante que haja a participação das pessoas numa democracia realmente representativa”, afirmou dom Raymundo, na saudação aos presentes.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang, vai acompanhar todo o seminário, que deve sintetizar o debate nacional. “Aqui nós teremos partilhas de experiências. Vamos, ao final, abordar algumas bandeiras que são necessárias para, de fato, que esta mobilização ajude a construir um novo Estado, que responda às necessidades do mundo de hoje”.
SSB02092013bDom Guilherme destacou também a presença dos diversos movimentos e pastorais sociais no processo da 5ª Semana Social. “Esses movimentos são muito importantes, pois eles são a parte da sociedade civil que deve ser ouvida”.
O presidente da CNBB destacou a importante colaboração do debate da 5ª SSB na elaboração das propostas para a Reforma Política, que serão apresentadas amanhã. Também participaram da solenidade a secretária executiva do Conselho Nacional da Pastoral dos Pescadores Nacional, Maria José Pacheco; a diretora executiva nacional da Cáritas Brasileira, Cristina dos Anjos; representante dos Movimentos Sociais, Roberto Malvezzi; a secretária geral da CONIC, Pastora Romi Benker; e o representante das regionais da CNBB, Frederico Santana.
A programação desta segunda-feira inclui ainda a apresentação de um filme sobre as manifestações populares, que ocorreram no Brasil no mês de junho.


Fonte: www.semanasocial.org.br

Arquidiocese promoverá tarde de oração pela paz no Oriente Médio




PAZ - FRUTO DA JUSTIÇA E DO RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS E À SOBERANIA DAS NAÇÕES

As CEBs da ArquiPOA e do Rio Grande do Sul e as Pastorais Sociais da CNBB Sul 3 somam-se nesse MUTIRÃO pela paz, que será fruto da justiça e do respeito aos direitos humanos e à soberania das nações. Que em todos os lugares (casas, comunidades, redes de comunidades, arqui/dioceses...) muitas mãos se entrelacem nesse Mutirão.
Somos todos e todas convocados a viver a JUSTIÇA E PROFECIA A SERVIÇO DA VIDA, como CEBs, Romeiras do Reino no Campo e na Cidade, discípulo/as e missionário/as de Jesus de Nazaré e militantes das mais diversas Pastorais