Solenidade de posse de Dom Jaime Spengler.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Convite
Comunidades Eclesiais de
Base -CEBs - Casa da Partilha
CASA DA PARTILHA:
- Espaço eclesial e democrático onde se “partilha”
fraternalmente a CAMINHADA DAS CEBs da Arquidiocese de Porto Alegre, do RS e do
Brasil;
- “Local de referência” onde se veiculam as
informações que dizem respeito às CEBs, se debate e se ilumina coletivamente as
questões que dizem respeito às Comunidades que fazem opção pelos pobres;
- “Comunhão de vida” dos que sonham com uma Igreja
que nasce da fé do Povo simples e da “base social” mais pobre da sociedade.
- Instância pastoral e eclesial para decidir
questões que dizem respeito ás CEBs da Arquidiocese de Porto Alegre, bem como
planejar, programar e organizar questões práticas dos Encontros Intercelesiais
e da vida das CEBs.
PRIMEIRO ENCONTRO
NA REDE DE COMUNIDADES
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Data:
17
de novembro de 2013
Local: Comunidade Sagrado Coração
de Jesus
Endereço: Rua Marechal Mallet, 112 –
Bairro Harmonia - Canoas
Como
chegar:
v
Trensurb – Estação Canoas – ônibus
integração Harmonia (VICASA), descer em Surdinas Zandoná (R. República com a
Clóvis Biviláqua – voltar pela Eça de Queiroz, Carlos Gomes e Marechal Mallet).
v
Trensurb – Estação Canoas (descendo à
pé – 15 minutos), pegar a Rua Coronel Vicente, Saldanha da Gama, Coronel
Camisão, Marechal Mallet.
v
Porto Alegre (empresa VICASA - Viaduto
da Conceição), descer em Surdinas Zandoná (R. República com a Clóvis Biviláqua
– voltar pela Eça de Queiroz, Carlos Gomes e Marechal Mallet).
v
Centro de Canoas (lado direito do
trensurb), empresa SOGAL, Linha Vila Cerne, descer na parada 42.
v
Centro de Canoas (lado direito do
trensurb), empresa SOGAL, Linha Porto Belo, descer na parada 42.
Contato: Fr. Wilson – 9991-1668
ou Secretaria – 34722883
Pauta:
1) Acolhida
e Celebração de abertura (Rede de Comunidades SCJ)
2) Contexto
Social e Eclesial do Vicariato de Canoas (Ir. Cleusa)
3) Contexto
Social e Eclesial da Rede de Comunidades SCJ (Maria Noeli e Coordenação do
Conselho de Pastoral das Comunidades)
4) Síntese
do 27º Encontro Arquidiocesano de CEBs (Waldir e Carlos)
5) Prestação
de Contas do 27º Encontro de CEBs (Equipe de Finanças)
6) Relatos
da Ampliada Estadual de CEBs e dos preparativos para o 13º Encontro
Intereclesial de CEBs (Ampliada Estadual)
7) Programação
dos Encontro da Casa da Partilha (Rede de Comunidades Sagrado Coração de Jesus)
A Casa de Partilha somos nós, num grande mutirão. Sintam-se, desde já, acolhidos carinhosamente.
Canoas, 13 de setembro de 2013
Festa de São João Crisóstomo
Um
abraço fraterno
Frei
Wilson Dallagnol – Animador da Rede SCJ
Maria
Noeli Borges Flores – Coordenadora do
Conselho
de Pastoral das Comunidades
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Bom dia Povo das CEBs.
Coragem e Ousadia!
Pra quem ainda não se ligou entre os dias 15 a 17 de novembro ocorrerá o 9° Encontro Nacional de Fé e Politica, então pra quem esta por fora do que vai acontecer por lá fique antenado e de uma olhadinha no site do encontro, lá tem alguns textos bem interessantes pra refletirmos.
http://www.fepolitica.org.br/
Na folha branca de papel faço o meu risco / Retas e curvas entrelaçadas. /
E prossigo atento e tudo arrisco / na procura das formas desejadas. /
São templos e palácios soltos pelo ar, / pássaros alados, o que você quiser. /
Mas se os olhar um pouco devagar, / encontrará, em todos, os encantos da mulher. /
Deixo de lado o sonho que sonhava. / A miséria do mundo me revolta. /
Quero pouco, muito pouco, quase nada. / A arquitetura que faço não importa. /
O que eu quero é a pobreza superada, /a vida mais feliz, a pátria amada mais amada.
(Poema Autodefinição, de Oscar Niemeyer, extraído do artigo de Frei Betto)
Com o anúncio da chegada do Menino Deus, a vida supera a morte e traz fraternidade,
solidariedade, ousadia e resistência, para que firmemos nossos passos.
Neste sentido, anunciamos a realização do 9° Encontro Nacional de Fé e Política,
que acontecerá em Brasília, de 15 a 17 de novembro de 2013,
com o tema: “Cultura do Bem-Viver: Partilha e Poder”
Cartilha - Cultura do Bem-Viver
Esta cartilha, de Carlos Mesters e Francisco Orofino, tem 7 círculos
bíblicos que nos ajudam a refletir sobre o tema do 9° do Encontro
Nacional de Fé e Política que será realizado em Taguatinga, Distrito
Federal, nos dias 14 a 16 de novembro de 2013.
Para aprofundar a relação Fé & Política e a proposta de uma sociedade do Bem-Viver esta cartilha levanta sete perguntas:
1. Política e a esperança de um mundo melhor: O que leva uma pessoa a participar da política?
2. Sociedade do Bem-Viver: Como resistir à proposta neoliberal do consumismo e do individualismo?
3. Poder e Serviço: Qual a característica principal de um bom político?
4. Abuso do Poder: Como se manifesta o abuso do poder político?
5. Participação da mulher na política: Qual a contribuição das mulheres para se chegar à Sociedade do Bem-Viver?
6. Política e defesa do meio ambiente: Quais as decisões políticas necessárias para evitar o desastre ecológico
7. Religião e política: Como abrir os olhos do povo para a manipulação da religião na política.
Este roteiro quer ajudar as Cebs e os grupos pastorais a pensar a transformação da sociedade atual a partir da proposta do Bem-Viver, uma contribuição dos povos indígenas da América Latina para a sociedade sair da crise que vive hoje.
Em oposição à lógica do capitalismo que propõe “viver melhor” com mais consumo que ameaça o equilíbrio ecológico e social, a Bolívia e o Equador acabaram de realizar uma revisão na Constituição e incluíram entre seus fundamentos os conceitos Sumak Kawsay (quéchua), Suma qamaña (aimara), Teko Porã (guarani), traduzidos pela expressão “Bem-Viver”.
Essa expressão fala de uma utopia comum a muitos povos originários que se expressa na busca da “Terra sem Males” e na comunhão ancestral do ser humano com a mãe Terra.
Trata-se de um jeito novo de pensar nossa presença no Planeta. A expressão Bem-Viver significa basicamente 'viver bem entre nós e com o lugar onde vivemos', com sérias implicações sociais, políticas e econômicas. Trata-se de uma convivência comunitária intercultural, sem assimetrias de poder. É um modo de viver sentindo-se parte da comunidade e em harmonia com a natureza.
A comunidade não é formada só pelos seres humanos. Comunidade inclui tudo: animais, plantas, água, minerais. As montanhas e os rios, e todos os lugares onde existe vida e habitam os espíritos. Isso muda muita coisa!
Com esta cartilha esperamos contribuir para a necessária mudança do modelo de desenvolvimento do nosso país, buscando criar novos mecanismos de participação, novos projetos e leis que acolham a sabedoria dos povos ancestrais.
Preço: R$ 5,00 (+correio) (para grupos 20% de desconto)
Encomendas
Iser Assessoria - Tel.: (21) 2524-9761 iserassessoria@iserassessoria.org.br
Depósito Bancário para Iser Assessoria
Caixa Econômica Federal (Loterias da Caixa)
Agência: 2809 - Cc: 003 / 00 009 055-5
(enviar foto ou dados do depósito)
Bradesco - Agencia 1629-2 - Cc: 24508-9
(enviar foto ou dados do depósito)
Pode ser adquirido também no Cebi.
Para aprofundar a relação Fé & Política e a proposta de uma sociedade do Bem-Viver esta cartilha levanta sete perguntas:
1. Política e a esperança de um mundo melhor: O que leva uma pessoa a participar da política?
2. Sociedade do Bem-Viver: Como resistir à proposta neoliberal do consumismo e do individualismo?
3. Poder e Serviço: Qual a característica principal de um bom político?
4. Abuso do Poder: Como se manifesta o abuso do poder político?
5. Participação da mulher na política: Qual a contribuição das mulheres para se chegar à Sociedade do Bem-Viver?
6. Política e defesa do meio ambiente: Quais as decisões políticas necessárias para evitar o desastre ecológico
7. Religião e política: Como abrir os olhos do povo para a manipulação da religião na política.
Este roteiro quer ajudar as Cebs e os grupos pastorais a pensar a transformação da sociedade atual a partir da proposta do Bem-Viver, uma contribuição dos povos indígenas da América Latina para a sociedade sair da crise que vive hoje.
Em oposição à lógica do capitalismo que propõe “viver melhor” com mais consumo que ameaça o equilíbrio ecológico e social, a Bolívia e o Equador acabaram de realizar uma revisão na Constituição e incluíram entre seus fundamentos os conceitos Sumak Kawsay (quéchua), Suma qamaña (aimara), Teko Porã (guarani), traduzidos pela expressão “Bem-Viver”.
Essa expressão fala de uma utopia comum a muitos povos originários que se expressa na busca da “Terra sem Males” e na comunhão ancestral do ser humano com a mãe Terra.
Trata-se de um jeito novo de pensar nossa presença no Planeta. A expressão Bem-Viver significa basicamente 'viver bem entre nós e com o lugar onde vivemos', com sérias implicações sociais, políticas e econômicas. Trata-se de uma convivência comunitária intercultural, sem assimetrias de poder. É um modo de viver sentindo-se parte da comunidade e em harmonia com a natureza.
A comunidade não é formada só pelos seres humanos. Comunidade inclui tudo: animais, plantas, água, minerais. As montanhas e os rios, e todos os lugares onde existe vida e habitam os espíritos. Isso muda muita coisa!
Com esta cartilha esperamos contribuir para a necessária mudança do modelo de desenvolvimento do nosso país, buscando criar novos mecanismos de participação, novos projetos e leis que acolham a sabedoria dos povos ancestrais.
Preço: R$ 5,00 (+correio) (para grupos 20% de desconto)
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Movimentos sociais do RS exigem fim dos leilões do petróleo
- "A síntese de tudo o que debatemos é com quem fica o poder. Petróleo, mídia, reforma política. Temos que mostrar para as pessoas que é uma discussão que envolve todo mundo, pois é uma questão de definir para onde irá essa riqueza, quem decidirá e quem fala", resumiu Renata Mendonça, do Coletivo de Mídia Barão Gaúcho, presente à Plenária Estadual dos Movimentos Sociais realizada na noite da última quinta-feira (26), no auditório da Fecosul, em Porto Alegre.
A atividade reuniu cerca de 30 entidades de movimentos sociais e populares com a pauta da avaliação dos informes da Plenária Nacional, que colocou na agenda a luta contra o leilão do Campo de Libra, previsto para ocorrer no próximo 21 de outubro, pela reforma política com realização de plebiscito e pela democracia na mídia. A plenária contou ainda com a presença do ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra e do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT). A plenária foi conduzida por Waldir Bohn Gass, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Ana Carolina Barbosa, da União Brasileira de Mulheres (UBM).
Para o Secretário de Juventude da CTB-RS, Igor Pereira, o fim dos leilões do petróleo é uma reivindicação da pauta unitária das centrais sindicais e movimentos populares. "Soma-se a uma luta por democracia e fundamenta essa luta. O petróleo e o pré-sal são patrimônios do Brasil, são riquezas que queremos que se materializem em educação e valorização do trabalho. Mas a disputa dessa riqueza passa pela política e a mídia, uma pauta tem a ver com outra", afirma. A secretária de Políticas Sociais da CTB-RS, Izane Mathos, saudou a representatividade e caráter unitário da Plenária. "Somente com unidade dos movimentos sociais poderemos avançar nas mudanças", lembrou.
O representante da Federação dos Petroleiros (FUP), Dary Beck Filho, informou que haverá reunião do Comitê em Defesa do Petróleo no dia 4 de outubro. Ficou definido que CUT, CTB, CGTB, MST, UNE, UGES e FMG participarão da reunião, ficando as demais entidades convidadas a se somar. O objetivo é planejar um Ato estadual contra o Leilão de Libra e por mais democracia para o dia 17 de outubro. Ficou agendada nova Plenária dos Movimentos Sociais para o dia 31 de outubro.
Estiveram presentes na Plenária Estadual dos Movimentos Sociais as seguintes entidades: CTB-RS, Fecosul, Federação dos Bancários, Sindipetro-RS, União Brasileira das Mulheres (UBM), União Nacional dos Estudantes (UNE), CUT, CGTB, CNBB, MST, MTD, ABERGS, ACJM, ASSPOM/RS, Barão Gaúcho, CMP, CPMVJ, FMG, FNHH2/FEEJ, JPT, Levante Popular da Juventude, PJR/RS, PT, RENAFRO/RS, A MARIGUELLA, UEE Livre, UJS e UMESPA.
Fonte: http://portalctb.org.br/site/pelos-estados-noticias/20550-movimentos-sociais-do-rs-exigem-fim-dos-leiloes-do-petroleo-e-mais-democracia
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
ASSEMBLEIA GLOBAL PARA A DEFESA DA VIDA
NA TERRA
Carta Pública ao Papa Francisco
Caríssimo Irmão Papa Francisco,
Nós, abaixo-assinados, cristãos e membros de outras
religiões, apoiamos a proposta da 5ª Semana Social Brasileira, promovida pela
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), enviando-lhe essa carta
pública com um pedido muito especial: que o senhor convoque uma Assembleia
Global para a defesa da vida na Terra.
Hoje a vida está ferida de morte pela fome (900 milhões
de pessoas no mundo), pela sede (1,2 bilhões não tem água potável e 2,4 bilhões
não têm saneamento básico), pelas guerras, pela destruição do meio ambiente
(solos, água, biodiversidade, ar) e, sobretudo, paira sobre a humanidade e
todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas, motivadas
também pela ação inescrupulosa dos grandes grupos econômicos.
O Documento de Aparecida afirma que vivemos não apenas
uma época de mudanças, mas uma mudança de época (cf DAp 44). Um sistema
consumista e predador como o atual compromete o presente e o futuro para o
conjunto da humanidade e toda a comunidade de vida que compõe o planeta.
Quando Deus criou a Terra, a confiou aos homens e
mulheres para que “a cultivassem e a guardassem” (cf Gen. 2,15). Após o
dilúvio, quando Noé saiu da Arca com seus familiares e todos os animais que
nela estavam, Deus fez com eles uma aliança primordial, dizendo-lhes que “de
minha parte, vou estabelecer minha aliança convosco e com vossa descendência,
com todos os seres vivos que estão convosco, aves, animais domésticos e
selvagens, enfim, com todos os animais da Terra que convosco saíram da arca”
(cf Gen. 9, 9-10). O apóstolo Paulo afirma que “também a própria criação espera
ser libertada da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória
dos filhos de Deus” (cf Rom. 8, 21). Deus ama tudo que criou e ordenou-nos que
cuidássemos da integridade da criação.
Os povos tradicionais e originários e, ultimamente, os
cientistas têm denunciado que todas as formas de vida correm risco na face da
Terra. Porém, não existe uma resposta à altura a este desafio no momento da
história da parte do mundo político e econômico. Como o senhor tem afirmado,
não podemos aceitar passivamente essa globalização da indiferença.
Fazemos-lhe este pedido como uma forma de contribuir com
a efetivação de seus gestos, os quais nos interpelam a uma postura de cuidado e
proteção da vida ameaçada. Gestos estes expressos em sua ida a Lampedusa, na
Jornada Mundial da Juventude no Brasil, na visita aos imigrantes na Itália, no
jejum contra as guerras. Reconhecemos que o senhor tem autoridade moral e
espiritual para tal convocação.
Esta iniciativa, partindo do senhor, para ouvir os especialistas
de todo o mundo, assim como os povos originários impactados pela destruição de
seu ambiente, os afetados e refugiados pelas mudanças climáticas, as vítimas da
fome e da sede, seguramente será acolhida em todo o Planeta, abrindo caminhos
novos para a superação desta situação que aflige a humanidade.
Com profundo respeito e um abraço fraterno, no espírito
de São Francisco de Assis, em comunhão com todas as formas de vida e toda a
humanidade, apoiamos as iniciativas nas quais o senhor tem se empenhado na
defesa e promoção da vida, confirmando nosso pedido nesse abaixo-assinado.
Brasília-DF, 16 de setembro de 2013
Dom Guilherme Antônio Werlang,
Ipameri, Brasil – Bispo Presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da
Caridade Justiça e Paz, CNBB.
Padre Inácio Neutzing, Porto Alegre, Brasil –
Coordenador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
Padre Nelito Dornelas, Brasília, Brasil –
Assessor da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade Justiça e Paz, CNBB.
Padre Ari Antonio dos Reis –
Brasília, Brasil – Assessor da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade
Justiça e Paz, CNBB.
João Pedro Stédile, São Paulo, Brasil –
Coordenação Nacional do MST.
Roberto Malvezzi, Juazeiro da Bahia, Brasil –
Membro da Comissão Pastoral da Terra.
Cesar Sanson, Recife, Brasil – Professor da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Ivo Poletto, Goiania, Brasil – Fórum
Mudanças Climáticas e Justiça Social
Francisco Vladimir, Fortaleza, Brasil –
Jornalista
Irene
Léon, socióloga, Quito (Equador) – ALAI
Beverly
Keene, socióloga, Buenos Aires (Argentina) – Jubileu Sul
Padre
Marco Passerini, Fortaleza, Brasil, Pastoral Carcerária
Francisco
Nobre da Silva, Fortaleza, Brasil, Pastoral do Menor da Arquidiocese de
Fortaleza
Benimar
Oliveira, Fortaleza, Brasil, Pastoral do Menor da Arquidiocese
de Fortaleza
Sandra
Quintela, Rio de Janeiro, Brasil, socioeconomista – Instituto de
Políticas Alternativas para o Cone Sul/PACS
Organizações
Rede
Jubileu Sul Brasil
A Carta está publicada qui: http://www.semanasocialbrasileira.org.br/post/3047.
Informações e adesões: Irmã Claudina Scapini – CNBB – SES q 801 CB Cep
70200014 – Brasília- DF – Brasil. E-mail: mobilidadehumana@cnbb.org.br. Ou Francisco
Vladimir, assessor de comunicação da 5a Semana Social Brasileira: ssbcomunicacao@cnbb.org.br.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Encontros de Estudos das CEBs de Canoas.
2° Tarde de estudos.
Dando continuidade ao processo de fortalecimento e articulação das CEBs Arquidiocesana a partir de agosto as Comunidades Eclesiais de Base do Vicariato de Canoas estarão se reunindo para estudar o texto base do 13° Intereclesial de CEBs que se realizará em Juazeiro do Norte, Diocese de Crato- Ceará.
O encontro é aberto pra quem quiser sentar e refletir as diversas realidades de nossas comunidades, leigas/os, religiosas/os, padres, bispos e principalmente as/os delegadas/os que participarão do encontro em Ceará.
As tardes de estudos ocorrerão sempre ás 14 horas na Comunidade Pio X no bairro Mathias Velho- Canoas.
A primeira tarde já ocorreu, mas isso não impede a participação nas demais.
1° Tarde de Estudos: 25 de agosto.
2° Tarde de Estudos: 29 de setembro.
3° Tarde de Estudos: 20 de Outubro.
4° Tarde de Estudos: 24 de Novembro.
Para mais informações entrar em contato com Marcelo pelo email:
es.marcelosoar@gmail.com
Aguardamos com muito alegria a todos e todas.
Coragem e Ousadia!
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Carta
compromisso da 5ª Semana Social Brasileira
A assembleia da 5ª Semana Social, promovida pela
Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida no Centro Cultural de
Brasília-DF, de 2 a 5 de setembro de 2013, analisou a realidade brasileira e
global, escutou os clamores populares e celebrou a caminhada dos movimentos
sociais e das igrejas, na defesa e na promoção da vida.
Este processo, que acontece há vinte anos, tem
contribuído no debate com a sociedade para proposições de iniciativas para a
superação das desigualdades sociais e regionais.
É um esforço conjunto das organizações sociais na
defesa dos direitos humanos e da natureza como expressão da solidariedade e da
profecia cristã.
É exigência da fé, amar a Deus e ir ao encontro do
outro, sobretudo, dos pobres e necessitados. Pois “os pobres são os juízes da
vida democrática de uma nação” (Exigências Éticas da Ordem Democrática, nº 72,
CNBB, Doc nº 42, 1989).
As manifestações de rua que acontecem no país desde
junho deixam um alerta para a sociedade. Não é mais possível negar os direitos
e a participação dos cidadãos/as invisibilizados/as.
O modelo desenvolvimentista assumido pelo Estado
Brasileiro atual, baseado em políticas compensatórias, submete a nação às
determinações da mundialização neoliberal em crise, reprimariza a economia,
explorando os bens naturais e humanos para a exportação, transformando-os em
commodities. Este modelo viola o direito dos povos e ameaça a vida do planeta,
impactando as comunidades rurais e urbanas, as classes trabalhadoras e a
população em geral.
A 5ª Semana Social Brasileira, ao debater sobre o
Estado para que e para quem, procurou dar vez e voz ao conjunto da sociedade,
bem como dos povos e comunidades impactadas pelas políticas do Estado, em
sintonia com os clamores das ruas e suas reivindicações. Estes são novos
sujeitos políticos no processo de construção da sociedade e do Estado do Bem
Viver, conviver, pertencer e ser. Seus fundamentos são a solidariedade, a
fraternidade e a sustentabilidade para garantir vida plena às gerações
presentes e futuras.
Reconhecemos os avanços que a sociedade conquistou
nas últimas décadas, conscientes de que essas vitórias estão ameaçadas pelo
desmonte constitucional. Por isso, comprometemo-nos na refundação de um Estado
de inclusão e de igualdade social. O protagonismo dos movimentos sociais
garantirá um Estado que se fundamente na democracia direta, participativa e
representativa. Acreditamos nos sinais de esperança presentes na sociedade e
nas igrejas que apontam para um novo Estado e uma nova sociedade.
Para construir o Estado que queremos, assumimos os
seguintes compromissos:
1) Defender o trabalho para todos/as. Trabalho
digno e não precarizado. Nenhum direito a menos. Redução da jornada de trabalho
para 40 horas semanais sem redução dos salários como repartição dos abusivos
ganhos de produtividade do capital. Reaparelhamento do aparato fiscalizador do
Ministério do trabalho. Fortalecer a Economia Popular Solidária como uma
política de Estado.
2) Promover a formação para a cidadania, apoiando a
proposta da Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas e da
convocação de um plebiscito para uma Assembleia Nacional Constituinte
exclusiva. Participar da campanha saúde +10; 10% do orçamento da União para a
educação e os demais direitos sociais; contra a privatização dos serviços
públicos.
3) Retomar e fortalecer a metodologia das
Assembleias Populares, com a criação de Tribunais Populares, pela
democratização do Judiciário e do acesso à justiça e a reestruturação do
Sistema de Segurança pública, visando à construção de um Estado defensor dos
direitos humanos e ambientais.
4) Apoiar a Reforma Agrária, a agricultura familiar
e agroecológica; o reconhecimento dos territórios dos Povos Originários e
Comunidades Tradicionais: camponeses, indígenas, quilombolas, ribeirinhos,
pescadores artesanais, extrativistas, recicladores, e demais grupos sociais
fragilizados, cujos direitos são garantidos pela Constituição Federal e que não
são cumpridos.
5) Fortalecer a Campanha pela Democratização dos
Meios de Comunicação Social e participar de fóruns específicos.
6) Garantir a efetivação dos Conselhos de
Juventudes para o controle social das políticas públicas; assumir a campanha
contra o extermínio de jovens, principalmente pobres e negros; contra a redução
da maioridade penal e a violência às mulheres.
7) Incentivar políticas de defesa civil, com
participação da sociedade, para a prevenção dos impactos socioambientais dos
projetos desenvolvimentistas e a proteção e garantia de direitos das populações
afetadas.
8) Exigir do Governo Federal a implementação do
Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e que haja sua efetiva
participação.
9) Incentivar a criação e o fortalecimento dos
fóruns populares que monitoram e propõem políticas urbanas nos bairros, nas
regiões administrativas e nos municípios.
10) Informar e mobilizar a sociedade sobre a gestão
dos recursos públicos, participando de campanhas pela revisão da distribuição
orçamentária da União; por uma reforma tributaria progressiva e participativa;
contra uma política de endividamento público e de gestão do orçamento social e
ambiental irresponsável. Exigir do governo o fim dos leiloes do petróleo, pela
plena reestatização da Petrobras, bem como a auditoria da dívida pública,
conforme o artigo 26 das Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Dentre estes compromissos, destacamos a urgência
pela:
1- Reforma política
2- Demarcação das Terras Indígenas, dos Territórios
Tradicionais, dos Quilombolas e Pesqueiros
3- Solicitar ao papa Francisco que convoque um
evento internacional sobre a Vida no Planeta
Apoiamos a reforma política que garanta a soberania
popular; a Campanha da Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições
Limpas; a convocação do Plebiscito Popular para uma Assembleia Nacional
Constituinte exclusiva; a Campanha pela Demarcação dos Territórios Tradicionais
e Pesqueiros.
Concluímos afirmando nosso apoio ao papa Francisco
na renovação da Igreja.
Brasília – DF, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
19º GRITO DOS EXCLUÍDOS/AS
"Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular"
As manifestações que irromperam massivamente país afora a partir de junho fizeram ecoar muitos gritos trancados na garganta. Mostraram que mudar é possível, quando o povo se organiza e luta. Muitas injustiças foram denunciadas. Injustiças promovidas
pelo sistema capitalista, implantado no país e no mundo que causa a destruição, a privatização das políticas públicas, a precarização da vida, a mercantilização e a financeirização dos bens comuns.
O sistema de representação política existente foi posto em xeque. O exercício de novas formas de fazer política foram sendo experimentadas intensamente. O “NÓS PODEMOS” fortaleceu a esperança de que a história pode ser diferente. Denunciar é preciso. Construir caminhos novos é um grande desafio. O que seria mesmo um Estado efetivamente a serviço da Nação e que respeite os direitos fundamentais da pessoa
humana?
É nisso que o 19º Grito dos Excluídos quer contribuir, apostando na juventude, essa eterna transgressora de toda ordem que oprime, e que nas suas lutas vai construindo um Projeto Popular, onde a VIDA ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR.
Organize o debate em sua escola, no seu trabalho, no seu bairro. Ajude a trazer para a luta muitos mais que sonham com um futuro melhor.
ESTAMOS NA RUA LUTANDO POR:
- Por 10% do PIB para a Saúde e a Educação públicas.
- Pela defesa da água como um bem público e um direito universal.
- Pela reforma Urbana, com Direito à Cidade, e por uma Copa que
respeite os direitos.
- Pela reforma agrária, com produção e consumo saudáveis,
sem agrotóxicos e em defesa das sementes crioulas.
- Pela defesa e promoção da Economia Popular Solidária.
- Pelo fortalecimento do programa de aquisição de alimentos e a valorização
da sociedade civil organizada no combate à fome.
- Pelo fim da violência e do extermínio das juventudes e contra a redução
da Maioridade Penal.
- Pela demarcação das áreas indígenas e a titulação dos territórios quilombolas.
- Contra o agronegócio, pelo fortalecimento da agricultura familiar e a
soberania alimentar.
- Pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem
redução salarial, contras terceirizações e pelo fim do fator previdenciário.
- Contra a repressão e contra a criminalização das mobilizações de rua e
dos movimentos populares.
- Por uma reforma tributária com justiça fiscal que respeite o princípio da
capacidade contributiva e que contribua para a redução das
desigualdades sociais.
- Pela democratização dos meios de comunicação, para garantir
a liberdade de expressão.
- Pela reforma política que garanta efetiva participação cidadã e popular.
- Todo apoio aos trabalhadores e excluídos de todo mundo, promovendo
uma cultura da paz, com soberania das nações e o direito da
autodeterminação dos povos.
07 de setembro de 2013
Concentração a partir das 08h30min no Largo Glênio Peres, centro de Porto Alegre
Após o Grito a partir das 13hs ocorerrão oficinas sobre Protagonismo Juvenil,
no Colégio Pão dos Pobre [Rua da Republica, 801- Cidade Baixa].
CNBB inicia 5ª Semana
Social Brasileira, que debate o papel do Estado na sociedade
O Estado que temos e o Estado que queremos: esta é
a pauta do seminário nacional da 5ª Semana Social Brasileira (SSB), que foi
aberto na tarde desta segunda-feira, 2 de setembro, em Brasília. O evento, que
se estende até a próxima quinta-feira, reúne o resultado das reflexões
realizadas sobre o tema nos regionais da CNBB desde 2011. A solenidade de
abertura foi presidida pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB,
cardeal Raymundo Damasceno Assis.
“Nós temos aqui representadas as diversas pastorais
sociais, o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC) e diversos movimentos
sociais. Sabemos que o Estado deve estar à serviço do bem estar de todos,
criando oportunidades e respeitando os direitos de cada pessoa humana. Não
queremos prescindir do Estado, mas é importante que haja a participação das
pessoas numa democracia realmente representativa”, afirmou dom Raymundo, na
saudação aos presentes.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o
Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang, vai
acompanhar todo o seminário, que deve sintetizar o debate nacional. “Aqui nós
teremos partilhas de experiências. Vamos, ao final, abordar algumas bandeiras
que são necessárias para, de fato, que esta mobilização ajude a construir um
novo Estado, que responda às necessidades do mundo de hoje”.
SSB02092013bDom Guilherme destacou também a
presença dos diversos movimentos e pastorais sociais no processo da 5ª Semana
Social. “Esses movimentos são muito importantes, pois eles são a parte da
sociedade civil que deve ser ouvida”.
O presidente da CNBB destacou a importante
colaboração do debate da 5ª SSB na elaboração das propostas para a Reforma
Política, que serão apresentadas amanhã. Também participaram da solenidade a
secretária executiva do Conselho Nacional da Pastoral dos Pescadores Nacional,
Maria José Pacheco; a diretora executiva nacional da Cáritas Brasileira,
Cristina dos Anjos; representante dos Movimentos Sociais, Roberto Malvezzi; a
secretária geral da CONIC, Pastora Romi Benker; e o representante das regionais
da CNBB, Frederico Santana.
A programação desta segunda-feira inclui ainda a
apresentação de um filme sobre as manifestações populares, que ocorreram no
Brasil no mês de junho.
Fonte: www.semanasocial.org.br
Arquidiocese promoverá tarde de
oração pela paz no Oriente Médio
PAZ - FRUTO DA JUSTIÇA E DO RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS E À SOBERANIA DAS NAÇÕES
As CEBs da
ArquiPOA e do Rio Grande do Sul e as Pastorais
Sociais da CNBB Sul 3 somam-se nesse MUTIRÃO pela paz, que será fruto da
justiça e do respeito aos direitos humanos e à soberania das nações. Que em
todos os lugares (casas, comunidades, redes de comunidades, arqui/dioceses...)
muitas mãos se entrelacem nesse Mutirão.
Somos todos e todas convocados a viver a JUSTIÇA E PROFECIA A SERVIÇO DA VIDA, como CEBs,
Romeiras do Reino no Campo e na Cidade, discípulo/as e missionário/as de Jesus
de Nazaré e militantes das mais diversas Pastorais
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Encontros de Estudos das CEBs de Canoas.
Dando continuidade ao processo de fortalecimento
e articulação das CEBs Arquidiocesana a partir de agosto as Comunidades Eclesiais de Base do
Vicariato de Canoas estarão se reunindo para estudar o texto base do 13° Intereclesial
de CEBs que se realizará em Juazeiro do Norte, Diocese de Crato- Ceará.
O encontro é aberto pra
quem quiser sentar e refletir as diversas realidades de nossas comunidades, leigas/os,
religiosas/os, padres, bispos e principalmente as/os
delegadas/os que participarão do encontro em
Ceará.
Serão 4 tardes de estudos que ocorrerão sempre ás
14 horas na Comunidade Pio X no bairro Mathias Velho- Canoas. Nas seguintes
datas:
1° Tarde de Estudos: 25 de
agosto.
2° Tarde de Estudos: 29 de
setembro.
3° Tarde de Estudos: 20 de
Outubro.
4° Tarde de Estudos: 24 de
Novembro.
Para mais informações entrar em contato com Marcelo pelo email:
es.marcelosoar@gmail.com
Aguardamos com muito alegria a todos e todas.
Coragem e Ousadia!
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