
Retornando do Acampamento da Juventude - 37ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul. Cansaço,

Ê lindeza reencontrar a companheirada!
Ê lindeza celebrar a Vida e caminhada de nossa juventude's!
Ê lindeza ser povo em caminhada!
Sigamos em luta, em marcha, em mutirão, construindo a tão sonhada (e possível!) Civilização do Amor!
[Franciele Garcia- Arquidiocese de Pelotas]
“Salve, salve a caminhada
Salve, salve a Romaria
Em busca da nova aurora de um novo dia”
Salve, salve a Romaria
Em busca da nova aurora de um novo dia”
Sem dúvida alguma, vivenciar mais uma Romaria da Terra foi provar dos sinais do Reino!
Estar junto às juventudes que comungam de uma causa nobre, a construção do outro mundo possível, no Acampamento da Juventude, fortaleceu em mim e em muit@s a opção radical pelo seguimento de Jesus, que é estar e se fazer pobre, junto aos que necessitam de terra, de pão, de comunhão, partilha e resistência.
As Romarias são o espaço que animam a caminhada de um povo humilde, de luta, explorado e trabalhador. É religiosidade popular e com ela não se brinca!
Uma coisa que pra mim ficou muito forte, tanto no Acampamento quanto na Romaria, ambos em chão sagrado de um assentamento da reforma agrária no Rio Grande do Sul, é que nós e nem ninguém, têm o direito de esquecer, de negar e de não contar a História.
Os movimentos sociais só são o que são porque tiveram historicamente, e bebendo da fonte, a presença firme e determinante da Igreja Latinoamericana, Igreja CEBs, da Teologia da Libertação; e essa Igreja só é o que é, porque esteve nesse espaço. Reconhecer a contribuição mútua que ambos partilharam e partilham, é gestar muitos anos de profecia, de libertação do povo oprimido e excluído. Se os movimentos perdem a dimensão da mística, sinal mais “visível” da fonte original, estão condicionados a morrer (talvez não enquanto “estrutura”, mas enquanto coerência e proposta que apresentam); se a Igreja deixa de estar nesse meio, ela perde a profecia e se torna incoerente ao Evangelho. O Anel de Tucum, herança da Igreja Latina pé no chão e viva, arde no dedo diante dessa possibilidade.

Seguimos comungando dessa utopia!
[Aline Ogliare- Diocese de Chapecó]


Terra pra quem nela quer trabalhar é urgente, para o agricultor e para o Brasil, para gerar emprego, renda e alimento saudável, desenvolvendo o país. Reforma Agrária urgente e necessária.
Volto com a esperança renovada e com arroz sem veneno para a semana.
[Luan Badia- Movimento Juntos de Pelotas]


[Regina Rodrigues- Vicariato de Porto Alegre]

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